O vídeo abaixo mostra um pouco  o cotidiano do  povo 
melgaçence.historia narrada pelo professor HÉLIO PENA BAIA professor  do município veja o vídeo 
     
 arquivo: TV Cultura Rodrigo gomes
vista frontal da cidade bela
vista panorâmica do município
vista panorâmica do município
    
Melgaço, município do Pará
Melgaço  ASPECTOS HISTÓRICOS E CULTURAIS HISTÓRICO A origem do município de  Melgaço está relacionada com a fundação da aldeia de Maricuru, também  chamada Guaricuru e Aricuru, pelo Padre Antônio Vieira, em data  posterior a 1653. Em 1758, após a expulsão dos jesuítas, o governador  Francisco Xavier de Mendonça obedecendo a política adotada pelo Marquês  de Pombal, que expulsava todos os jesuítas de Portugal e de suas  colônias, e em cumprimento a uma determinação real, deixou Belém em  direção ao rio Negro, para acertar os limites das terras dos reinos de  Portugal e Espanha. E também cumprindo outra determinação, de 6 de junho  de 1755, para erigisse em Vila todas as povoações que julgasse merecer  essa elevação, assim deu à aldeia dos Guaricuru o predicamento de Vila,  com a denominação de Melgaço. Deu-lhe o nome português de Melgaço,  dentro da política de substituir as denominações indígenas por topônimos  de Portugal. Com a divisão da Província do Pará, em Termos e Comarcas,  nas sessões do Conselho do Governo, de 10 a 17 de maio de 1833, a vila  de Melgaço constitui Termo de mesmo nome, ficando a lhe pertencer os  territórios da vila de Portel, rebaixada para freguesia e aumentando,  dessa forma, a jurisdição e a extensão do Município. Nessa ocasião,  Melgaço era formado por áreas hoje pertencentes ao município de Breves.  Em 1843, ocasião em que Portel foi restaurado como vila, pela Lei nº  110, de 25 de setembro, Melgaço perdeu o território daquele Município.  Com a Resolução nº 200, de 25 de outubro de 1851, perdeu o predicamento  de vila e passou a fazer parte da freguesia dos Breves, que havia  recebido categoria de vila. Porém, o município não foi extinto de fato, o  que somente aconteceu com a suspensão da Comarca, em 1852. Até a  restauração do Município, em 1856, através da Lei nº 280, de 29 de  agosto, Melgaço permaneceu como capela da freguesia dos Breves, sendo  instalado em 12 de outubro de 1857. O Decreto nº 6, de 4 de novembro de  1930, incorporou Melgaço aos territórios de Curralinho e Breves. Já pelo  Decreto nº 72, de 27 de dezembro de 1930, Melgaço foi incorporado a  Portel. O Município restabeleceu sua autonomia pela Lei nº 2.460, de 29  de dezembro de 1961. Além do distrito-sede, o Município possui o  distrito de Areias. CULTURA A festividade de São Miguel Arcanjo,  padroeiro do município, e a de São Francisco de Assis são as que mais se  destacam em Melgaço. Nessas ocasiões, ocorrem festas dançantes,  arraiais, procissões e feiras de artesanato e de comidas típicas. Nos  meses de junho e julho, ocorre, com mais freqüência, a exibição de  grupos de danças típicas, como bois-bumbás, quadrilhas e de "Dança do  Japim". São realizados, ainda, o Festival do Peixe, no segundo domingo  de julho, e o Festival da Mandioca. A igreja de São Miguel é considerada  patrimônio de Melgaço. Apenas uma Biblioteca Pública funciona como  equipamento cultural na cidade. ASPECTOS FÍSICO-TERRITORIAIS LOCALIZAÇÃO  O município de Melgaço pertence à mesorregião de Marajó e a  microrregião de Portel. A sede Municipal, apresenta as seguintes  coordenadas: 01º 48' 30" S e 50º 42' 45" W Gr. LIMITES Ao Norte -  Municípios de Gurupá e Breves A Leste - Municípios de Breves e Bagre Ao  Sul - Município de Portel A Oeste - Municípios de Porto de Moz e Gurupá  SOLOS Os solos do Município são representados pelo Latossolo Amarelo  distrófico textura média e Gley Pouco Húmico distrófico textura  argilosa; Gleys eutrófico argilosa e aluviais eutróficos e distróficos  textura indiscriminada; Areia Quartzosa distrófica e plintossolo  distrófico textura indiscriminada. VEGETAÇÃO A cobertura é representada  pela Floresta Densa dos baixos platôs e pela Floresta Densa Aluvial com  elevada presença de palmáceas, principalmente de açaí. Nas áreas  deprimidas, com cotas mais baixas, encontram-se campos naturais e, ao  longo das margens dos cursos d'água, domina a vegetação arbustiva das  formações aluviais mais recentes. PATRIMÔNIO NATURAL A alteração da  cobertura vegetal observada em imagens LANDSAT-TM, no ano de 1986, era  de 1,94%. Divide com o município de Portel, a Floresta Nacional de  Caxiunã, oficialmente com 200.000 há (2.000 km²) TOPOGRAFIA A topografia  de Melgaço se caracteriza por uma altimetria de cotas baixas e de  variação inexpressiva, sendo na sede municipal, de aproximadamente 10  metros. GEOLOGIA E RELEVO A estrutura geológica de Melgaço é bem  simples, considerando-se que é constituída por sedimentos do Quaternário  Antigo, e do Quaternário Recente representado pelos sedimentos  aluviais. O relevo, consoante a geologia, é inexpressiva, por apresentar  terraços altos e várzeas, inserindo-se no Planalto Rebaixado da  Amazônia (do Baixo Amazonas), como unidade morfoestrutural. HIDROGRAFIA A  hidrografia do município de Melgaço é representada, ao Norte, pelo furo  Tajapuru, que toma a direção NW-SE, indo interligar-se com uma série de  furos que se dirigem, ora pela baía de Melgaço, ora para a baía das  Bocas. O furo Tajapuru serve de limite Noroeste/Sudeste entre Melgaço e  Breves e recebe como afluentes: os rios Preto e da Laguna, sendo esse o  maior de todos. Ao Sul, o rio Anapu, limite com Portel, interliga a Baía  do Pacajá com a Baía de Melgaço. A Sudoeste do Município, o rio  Caxiuanã, que segue a direção Oeste-Leste, deságua na baía de Caxiuanã,  sendo que, para esta, convergem outros menores, tais como o furo de  Laguna e rio Pracupijó. CLIMA Fazendo parte do clima equatorial úmido, o  clima do Município apresenta todas as características inerentes a esse  clima: amplitude térmica mínima, temperatura média em torno de 27o C,  mínima superior a 18o C e máxima de 36o C, umidade elevada e alta  pluviosidade nos seis primeiros meses do ano. Nesses meses mais  chuvosos, ocorrem as menores temperaturas, enquanto, nos últimos seis  meses, são registradas as temperaturas mais elevadas
    
No dia 16 de fevereiro de 2010, por volta das 21h, a guarnição do DPM de  
Melgaço,  subordinado ao 9º BPM, composta pelo 1º SGT PERES, CB MANOEL,  JORGE e  AMADOR, de posse de um mandado de Prisão expedido pelo juiz  Marcelo  Elias Matos E OKA, da comarca de São Domingos do Maranhão,  prenderam o  nacional JOSE PEREIRA DE SÁ (vulgo ZÉ RITA), que era  procurado pela  justiça do Maranhão por incidência penal Art. 121 § 2º,  II e Art. 129, §  1º do Código Penal.,o mesmo tentou reagir mais foi  imobilizado pela GU  e encaminhado a Delegacia de Policia para as  providencias cabíveis.
Polícia Civil prende bando armado
Um  trabalho de inteligência policial resultou, nesta terça-feira (10) na  prisão de uma quadrilha interestadual que se preparava para roubar R$  632 mil de uma agência bancária, em Melgaço, na Ilha do Marajó. Entre os  presos, dois são do Estado do Tocantins. Com o bando, os agentes  apreenderam cinco armas de fogo – três revólveres calibre 38; um rifle  calibre 44 e uma pistola ponto 40, além de farta munição. As prisões  foram realizadas nos municípios de Melgaço e Breves.
A captura  dos bandidos foi efetuada por policiais civis, do Grupo de  Pronto-Emprego (GPE); do Grupo de Polícia Metropolitana (GPM); do Núcleo  de Inteligência Policial (NIP); da Delegacia de Crimes Fluviais da  Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e da Superintendência  Regional das Ilhas de Breves. A coordenação foi dos delegados Cláudio  Galeno, do GPE, e André Costa, da Delegacia de Crimes Fluviais da DRCO.  Os agentes estavam há quatro dias acompanhando os passos da quadrilha,  desde a capital paraense.
Conforme o delegado Galeno, três dos  bandidos identificados como Wesley Kalleb de Lima, Samuel Matos de  Castro e Benedito Ailton Balieiro Cunha, foram presos no momento em que  chegavam de barco ao porto de Melgaço. Os policiais revistaram os  acusados e encontraram as armas nas bagagens deles. Logo em seguida, os  demais integrantes do bando foi presos em pontos diferentes de Breves.  Parte deles estava hospedada em um hotel. Outros foram encontrados em um  táxi e em uma lanchonete na cidade. Os bandidos presos em Breves são  Gemerson Gomes da Silva e Marcelo Lopes de Oliveira, naturais do Estado  do Tocantins; e Robson Rodrigues Vieira e Deusimar Oliveira Costa,  moradores em Breves.
As investigações policiais feitas pelas  equipes policiais mostraram que o plano dos criminosos eram assaltar a  agência do Banco do Brasil, de onde pretendiam roubar a quantia de R$  632 mil do pagamento dos servidores municipais da Prefeitura de Melgaço.  Os presos e as armas apreendidas foram encaminhados à sede da  Superintendência Regional das Ilhas, em Breves, para serem autuados em  flagrante, pelo delegado Marcelo Luz, titular da Superintendência, por  formação de quadrilha e porte ilegal de armas e munições. 
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